domingo, 9 de agosto de 2015

À GENTE DO MAR


Arte de Juan González Alacreu 


“À GENTE DO MAR”


Foi o barco para a pesca
Por tarde quente de estio
Que vento norte refresca
Regressando quase vazio!

Muitas lágrimas salgadas
Tombam na água do mar
Ficando umas congeladas
Que no fundo vão poisar.

Pérolas, as filhas da dor
Da pobre gente do mar
A qual fome vai passar!

Lágrimas que no labor,
São por vezes choradas
Por vidas desventuradas!

Alfredo Costa Pereira