SONETOS
com inclusão num dos versos:
"SONETOS DO UNIVERSO"
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Autores: RAADOMINGOS | Ró Mar | ARIEH NATSAC
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"SONETOS DO UNIVERSO"
Um pedaço de poesia o bem que faz!
Há quem a recomende como terapia,
Para curar os males e sonhar em paz;
Seja qual for o motivo é dia após dia!
Ah, quase que esqueci do que me trouxe aqui!
Momentos, tanto que vivi, alegria e tristeza!
Ambos recordo com afinidade e ali
Sei que poderei tê-la com toda a certeza.
Certezas de quê? Todos os factos são por certo,
Reais, embora alguns andem ao inverso!
Ah, houvesse empatia, que isto tinha concerto!
E, por aqui a viver o Planeta, meu verso,
Sorrio deixando linhas em aberto
Por magia poética: "Sonetos do Universo"!
© Ró Mar | 2021
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"SONETOS DO UNIVERSO"
Triste devaneio que encetei, oh céus!
Julgar que as estrelas do teu firmamento,
Eram lábios que se colavam aos meus;
Qu' as beijava sôfrega de aprazimento.
Sonhava que as desposava na noite fria;
Que as cobria com versos de sonetos
E que riam, riam contentes e eu também ria;
Como se os poemas fossem agora nossos tetos.
Sofro agora acordada do que sorria;
Saber qu' ilusão é epíteto da utopia
E que tanta, escrevi nos duplos quartetos.
Aos tercetos, descubro que a poesia
É traço forte do que pra trás eu não fazia,
Pra compor "Sonetos do Universo" completos!
© RAADOMINGOS | 2021
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ALAMEDA DOS SENTIDOS
Mordaças sinto em dias idiotas
Duvidas num eterno tão deserto
Vou vagabundeando neste incerto…
São anormalidades são derrotas
Uns estilhaços, grande par de botas,
Quais desenhos mentais a descoberto
De incógnitos sentidos me auto alerto
Implantados segredos são gaivotas
Que flutuam em sonhos sem cadência
Numas azedas noites sem sequência
Que se entranham na alta madrugada
Vou escrever "Sonetos do Universo"
Cobertos sem ter mantas, num só verso
Na penumbra, avalanche, desmembrada.
© ARIEH NATSAC | 2021
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O MILENAR COMETA!
Ah, ousando louvar o mor nobre Poeta,
Numa alma violeta, hei de o homenagear!
Num breve escrevinhar, a fórmula secreta
Há de ser descoberta e a quero divulgar!
Porque posso sonhar! O milenar cometa,
Que tenho como meta! Esta arte de poetar,
Encaixada a rimar, faz rolar a caneta
Numa escrita concreta! Ah, hei de o conquistar!
E, por tanto o amar exponho o coração
Numa linda canção, que s' esvoaça em berço
Rendilhado a verso orlado d' emoção;
Aos céus chegarão os dias que converso,
P'lo planeta disperso, orando por paixão
E honrando o padrão dos "Sonetos do Universo"!
© Ró Mar | 2021
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"SONETOS DO UNIVERSO"
(Os meus)
Velavas meu corpo enquanto dormia;
Oh que visão me trouxeram os anjos!
Na luz forte, que o escuro me subtraia;
Vi proteção divina dos sete arcanjos!
Acerca-nos um desejo avassalador;
Na cama, inicia-se o primeiro verso:
Carne sobre carne, um poema d'amor;
Os mais belos "Sonetos do Universo"!
Não me deixes acordar deste sonho;
É tão doce que o não suportaria!
Permite a ilusão a que me proponho!
Diz-me o que a outra, a tua boca não diria;
Promete-me um futuro risonho!
Faz-me feliz todos os dias, mais um dia!
© RAADOMINGOS | 2021
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PALAVRAS CRUZADAS
Observo o universo das vogais
Aonde as consoantes vão bailando
Na ausência de assentos são meus ais
Espero no meu jardim, e vou olhando
As flores que soletro, meus florais,
Com jogadas de silabas voando
Enquanto vão caindo as outonais
Chuvadas de palavras, mais brotando
Deito-me com "Sonetos do Universo"
Depois de os escrever canto e disperso
Na melodia batida no meu peito
Quando respiro falo e declamo
Numa paixão fonética que amo
Bandeira de um sujeito posto a jeito.
© ARIEH NATSAC | 2021
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OS SONETOS DO UNIVERSO
Giacomo com a oitava e dois tercetos,
Melodias diferentes, quanta glória!
Petrarca e Dante em oitavas, sextetos,
Versos encadeados, que têm história.
Shakespeare com os três quartetos,
Cada um com suas rimas, rematando
Com um dístico, exaltou os sonetos
E o amor ("Romeu e Julieta"), eternizando.
Da poesia lírica à evolução métrica,
Difundindo-se pelo mundo, o "hino"
Proliferou inovando a arte poética.
Ah, Baudelaire, o gênio alexandrino!
E, eis o renascimento, "o camoniano"
E os "Sonetos do Universo" Lusitano.
© Ró Mar | 2021
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SONETOS DO UNIVERSO MINHA LIRA…
“Sonetos do Universo” minha lira
Infinito que sai do coração
Minha história tornada uma safira
Livro onde resplandece a emoção
Vou ao fundo da alma que transpira
Num processo sem ter uma ovação
Antes pendura a sombra e se retira
Sem querer afastar sua função
Na ilha das palavras sem pudor
Dos poetas que sofrem sem ter dor
De conquista em conquista vai-se em frente
Mas por isso eu escrevo p’ra meu bem
Saltam letras no fogo, mas também
Do meu tempo que resta sai semente.
© ARIEH NATSAC | 2021
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Sonetos Do Universo | 10/ 2021