“A NOITE DA CONSOADA”
Vinte e cinco de Dezembro. Inverno frio,
E no entanto a noite é linda e perfumada.
A luz fugiu, depois do sol ficar sem brio,
E longe vem ainda a luz da madrugada!
Na terra sentiu-se que a Meia-noite bateu.
Na antiga Galileia, lá na terra da Nazaré
No colo de Maria, o menino Jesus nasceu!
Para outros foi o Pai Natal lá na chaminé!
E quem nessa noite olhasse o firmamento,
Via as estrelas perderem nesse momento
O seu fulgente brilho, e a sua intensa luz,
Ante o clarão suave, a paz, a doce ternura,
A sublime magia, da luz mais bela e pura
Que irradiava, do Pai Natal, ou de Jesus!
Alfredo Costa Pereira