Ilustração obra de: Charles Edward Perugini
ALMA DE ESCRITOR
Senta-te à sombra duma árvore ancestral.
Lê todos os poemas que prendi ao tempo,
Desperta a sensibilidade do teu ser mortal.
Embriaga-te nos versos de encantamento.
Estrofes que quis prender ao papel escrito,
Pensadas com máxima e sábia eloquência.
Desejam revelar ao teu ser, humano, finito,
A beleza, contida na sua erudita essência.
Ah! Se enquanto estiveres com calma a ler,
Cair sobre teu corpo uma divina e frágil flor.
É o preludio mágico do que gostei, escrever,
Tem a matriz sublime de divino esplendor,
Então! Continua lendo, mergulha no prazer!
E, desvenda assim, minha alma de escritor.