sábado, 15 de outubro de 2016

IMPULSOS DA ALMA




IMPULSOS DA ALMA


Num mero estado de ausência da mente,
Sem convergir pensamento e ação,
Planei céus salpicados de evasão 
E fluí em trasladada corrente.

À velocidade do meteorito,
Maleável aos impulsos da alma,
Descobri uma verdade que acalma:
A minha morada é o infinito.

Deixei bem longe o saco das querelas
Como a retirar o homem à guerra…
Para tornar as viagens mais belas.

Poderei sentir-me um mortal que erra,
Mas um colaborador das estrelas
Que daqui verá descer Céu à Terra.

© Jorge Nuno