IMPULSOS DA ALMA
Num mero estado de ausência da mente,
Sem convergir pensamento e ação,
Planei céus salpicados de evasão
E fluí em trasladada corrente.
À velocidade do meteorito,
Maleável aos impulsos da alma,
Descobri uma verdade que acalma:
A minha morada é o infinito.
Deixei bem longe o saco das querelas
Como a retirar o homem à guerra…
Para tornar as viagens mais belas.
Poderei sentir-me um mortal que erra,
Mas um colaborador das estrelas
Que daqui verá descer Céu à Terra.
© Jorge Nuno