NOVA… MENTE…
Eu quis ser a virtude, a perfeição…
Ser a sinceridade nua e crua,
E não o preconceito que atenua
E cerceia a verdade e a razão…
Eu quis ser uma voz que não pactua,
Com acto prepotente e submissão!
Nem com o amordaçar duma prisão,
Que a revolta interior mais acentua!...
Mas uma voz sozinha não é nada!
No meio da multidão fica abafada,
A remoer silêncios de emoção…
É preciso educar novos conceitos,
Separar qualidades dos defeitos,
Para enfim renascer outra nação!...
José Manuel Cabrita Neves