sábado, 1 de novembro de 2014

NOVA… MENTE…


NOVA… MENTE…


Eu quis ser a virtude, a perfeição…
Ser a sinceridade nua e crua,
E não o preconceito que atenua
E cerceia a verdade e a razão…

Eu quis ser uma voz que não pactua,
Com acto prepotente e submissão!
Nem com o amordaçar duma prisão,
Que a revolta interior mais acentua!...

Mas uma voz sozinha não é nada!
No meio da multidão fica abafada,
A remoer silêncios de emoção…

É preciso educar novos conceitos,
Separar qualidades dos defeitos,
Para enfim renascer outra nação!...

José Manuel Cabrita Neves