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A MINHA NAU
Minha nau naufragou, submergiu
Num mar de devaneios se afundou,
Agora que fiquei sem meu navio
Vivo num desvario, não sei quem sou,
Rumava mar a dentro a toda a vela
Em busca de outra sorte, outro quadrante,
O meu sonho de amor se foi com ela,
Pla minha Cinderela fui trovante.
Não sei mais que fazer à minha vida,
O meu destino agreste foi mais forte,
Sinto-me a terminar esta corrida.
Aninha-me em teus braços meu amor,
Vamos vivificar nossos desejos,
Havemos de encontrar sorte melhor.
Abílio Ferradeira de Brito