terça-feira, 25 de agosto de 2015

A MINHA NAU


Imagem - Google


A MINHA NAU


Minha nau naufragou, submergiu
Num mar de devaneios se afundou,
Agora que fiquei sem meu navio
Vivo num desvario, não sei quem sou,

Rumava mar a dentro a toda a vela
Em busca de outra sorte, outro quadrante,
O meu sonho de amor se foi com ela,
Pla minha Cinderela fui trovante.

Não sei mais que fazer à minha vida,
O meu destino agreste foi mais forte,
Sinto-me a terminar esta corrida.

Aninha-me em teus braços meu amor,
Vamos vivificar nossos desejos,
Havemos de encontrar sorte melhor.

Abílio Ferradeira de Brito