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ROSA E A CHUVA...
Na pétala quente nascida em agruras,
Ao sol escaldante da seca voraz,
Pedia clemência pra sua secura,
Pois nem o orvalho seria eficaz.
A nuvem passava e esquecia da rosa,
Tremendo de sede tombava no chão,
E a chuva do amor deixou de ser chorosa,
Formando um deserto no seu coração.
A mãe natureza escutou seu pedido,
Chorou sobre a flor de destino bandido,
Gravando à moldura um fluído frescor.
E assim quando a chuva caiu sobre ela,
Surgiu com fulgor a paisagem mais bela,
A rosa e a chuva em fascínio de amor.
Elair Cabral