ALÉM DOS MEUS LIMITES
Não ordene Deus que eu jure
e nem consinta que eu perjure
se a mente cria mil fantasias,
indo das tristezas às euforias.
Não deixe que nada me segure,
mas, antes, que eu aqui mature
tudo aquilo que me traz agonias
e as converta em novas alegrias.
Quero ir bem além dos meus limites,
romper os espaços cinzas e grafites,
completar o esboço deste arcabouço.
Todavia, preciso dum impulso vertical
que me sacuda dessa inércia habitual
e me liberte do meu próprio calabouço.
Silvia Regina Costa Lima