A ESPERANÇA
Era uma vez na terra de ninguém,
Vivia solitária uma miragem,
Que se desvanecia pela aragem,
Na imaginação vinda do além…
Talvez, de um cavaleiro, fosse a imagem!
Talvez, pela armadura, fosse alguém,
Que há já muito se espera e que não vem,
Trazer a salvação e a coragem!...
Jovem, impetuoso, sonhador,
Quis ser do seu país o salvador
E contra o inimigo foi lutar!
A Esperança sentou-se à sua espera,
Olhos no horizonte da quimera,
Que em denso nevoeiro há-de voltar!...
José Manuel Cabrita Neves