terça-feira, 15 de setembro de 2015

MILAGRES DA NATUREZA


Fotografia do Google


“MILAGRES DA NATUREZA”


Lá das profundezas do mar,
A pequena concha acordava
E sozinha até à tona trepava
Naquelas belas noites de luar!

Despia-se aos raios da Lua
Ficando totalmente nua,
Valvas à vista até a aurora
Por aquela longa noite fora.

E logo, logo de manhazinha
Mal sentia que o Sol nascia,
Vestia-se de novo e sozinha
Ao fundo do Mar ela descia.

Em silêncio isolada e calada
Nessas longas noites sem fim,
Uma redonda bola ela gerava
Tão linda, com a cor do marfim!

Alfredo Costa Pereira