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Sol-posto
Um Sol doirado poisa sobre o mar
Do meu olhar, suportando as marés
Que ora se estenderão sob o cantar
Da minha alma ajoelhada a seus pés.
Tão forte e raro arde eterizado,
Num ápice florido de açucena;
Abraça o coração tal manto alado,
Saudando assim Vivalma não pequena.
É feito Amor que anda de mãos postas
E de arfar inclinado para os Céus,
Pedindo a Deus a bênção da eternidade.
E ainda, de olhos fixos em sãs propostas,
Apela a que o mundo sane seus breus
E do seu peito sangre humanidade.
Helena Martins