AQUELE OLHAR
Vagueava feliz o pensamento,
Em loucos devaneios de paixão,
Palpitava no peito o coração,
Adivinhando um novo sentimento...
Era uma estranha força, uma atracção!
Uma voz interior, um chamamento,
Onde não há sequer discernimento,
Alheio ao puro senso e à razão…
Foi pois aquele olhar que se cruzou
E que não resistindo se encantou,
Ficando de amores perdidamente!
Sem sono, sem dormir, sem apetite,
Entregues aos deleites de Afrodite,
Sonham amar-se enfim avidamente!...
José Manuel Cabrita Neves
Palpitava no peito o coração,
Adivinhando um novo sentimento...
Era uma estranha força, uma atracção!
Uma voz interior, um chamamento,
Onde não há sequer discernimento,
Alheio ao puro senso e à razão…
Foi pois aquele olhar que se cruzou
E que não resistindo se encantou,
Ficando de amores perdidamente!
Sem sono, sem dormir, sem apetite,
Entregues aos deleites de Afrodite,
Sonham amar-se enfim avidamente!...
José Manuel Cabrita Neves