domingo, 14 de junho de 2015

AQUELE OLHAR


AQUELE OLHAR


Vagueava feliz o pensamento,
Em loucos devaneios de paixão,
Palpitava no peito o coração,
Adivinhando um novo sentimento...

Era uma estranha força, uma atracção!
Uma voz interior, um chamamento,
Onde não há sequer discernimento,
Alheio ao puro senso e à razão…

Foi pois aquele olhar que se cruzou
E que não resistindo se encantou,
Ficando de amores perdidamente!

Sem sono, sem dormir, sem apetite,
Entregues aos deleites de Afrodite,
Sonham amar-se enfim avidamente!...

José Manuel Cabrita Neves