ESPELHO DO POETA
Todo o tema que mereça ser escrito
numa página em branco...ou até não,
deve arrastar o que precisa ser dito
abrangendo a nossa sensível emoção.
A palavra serve ao silêncio e ao grito,
é pensamento e é também o coração,
num sentir bendito (ou mesmo maldito)
que nasce n'alma e desce para a mão.
A palavra é o mágico espelho do poeta
passando a ser seu roteiro e sua meta
- a seta mágica que aponta para o céu.
E é o deslizar da pena em sangue e mel
misturado com um sentimento profundo,
que adoça a vida e que aquece o mundo.
Silvia Regina Costa Lima