terça-feira, 21 de julho de 2015

SIMPLESMENTE AMOR


SIMPLESMENTE AMOR
 

Sussurra (o teu nome) o vento suave
e quebra, sem temor, o silêncio grave
a encrespar a superfície do lago claro
atingindo-me com um sentimento raro.

Murmura (o teu nome) uma doce ave
e é como se uma determinada chave
abrisse sonhada porta (e o anteparo)
trazendo alento... trazendo amparo.

Preparo, sem medo, a minha rendição
em uma espera serena (e sem aflição)
olvidando o pranto... o espanto, a dor.

Pois sei que quando afinal tu chegares
(e que enquanto, assim, tu me amares)
- haverá, em mim, simplesmente amor!

Silvia Regina Costa Lima