Arte de Juan Gonzalez Alacreu
“ PARA TI, MINHA QUERIDA”
Abre-se na memória minha
Um grande e muito manso
Braço de amor, de remanso,
Pelo que me disseste, rainha!
E em mim ainda florescem
Os grandes actos da tua vida,
Meu amor, minha querida…
Teus quadros me pertencem.
Pintaste as ânsias da verdura,
Longes, em sombra de poeta,
E o doce preguiçar da colina!
E no teu olhar cheio ternura
Guardas a tua boca discreta
No teu coração de menina!
Alfredo Costa Pereira