“HOMENAGEM A TODAS AS MÃES”
Saboreando a Natureza num velho caminho,
Passei por um cruzeiro de pedra carcomida.
Parei, e li o que dizia: ”À minha Mãe querida”
Em letras rotundas, cinzeladas com carinho!
O quadro é pequeno, mas foi grande a ideia;
Ao nascer das madrugadas, no romper do dia
Lá se vão instalar os piscos e canta a cotovia,
Após o canto dos rouxinóis à luz da lua cheia!
Ao nascer das madrugadas, no romper do dia
Lá se vão instalar os piscos e canta a cotovia,
Após o canto dos rouxinóis à luz da lua cheia!
Este cenário é simples, singelo e comovente,
E eu percebi agora, porque é que tanta gente
Se enternece e chora, diante deste Cruzeiro:
É porque, quem já não tem Mãe, queria tê-la;
E os que ainda a têm, não querem perdê-la.
As Mães são para os filhos o mundo inteiro!
Alfredo Costa Pereira