quarta-feira, 10 de setembro de 2014

UM CHORO DE AMOR FICOU CONTIDO


“UM CHORO DE AMOR 

FICOU CONTIDO”


Pedi-te um beijo, num dia.
Concedeste-mo, sorrindo;
Lá nos céus, Marte nascia,
E o luar singelo ia subindo!

A brisa leve refrescava o ar
Do rio, onde coaxavam rãs;
Ao longe, uma luz a navegar;
Eu trincava uma das maçãs.

Talvez, quem sabe? O amor 
Tivesse nessa noite nascido,
Ao depor um beijo em ti, flor!

Quando a outra maçã te dei
E no teu regaço a coloquei,
Um choro de amor ficou contido!

Alfredo Costa Pereira