Pintura de Adrew Atroshenco
“SENTI UMA MÍSTICA TERNURA NA CHEGADA”
O meu coração já palpitava na viagem
Como uma lagoa no tremor da aragem.
Do mar, ouvia-se um cântico triste lá fora
Como alma que hesita, receia e chora.
Como uma lagoa no tremor da aragem.
Do mar, ouvia-se um cântico triste lá fora
Como alma que hesita, receia e chora.
Pela janela do carro, de repente entrou,
Vadiando da vasta noite, um raio de luar,
Que rapidamente meus olhos iluminou,
Para meus sentidos dormentes acordar.
Vadiando da vasta noite, um raio de luar,
Que rapidamente meus olhos iluminou,
Para meus sentidos dormentes acordar.
E cheguei: entrando sob um dia risonho
Fechei os olhos para sempre te ver linda,
Como se estivesses no meu sonho, ainda.
Fechei os olhos para sempre te ver linda,
Como se estivesses no meu sonho, ainda.
Quando te vi, o vento teu cabelo esvoaçava
Deste-me uma mística ternura à chegada!
Beijei-te, abracei-te e deixei viver o sonho!
Deste-me uma mística ternura à chegada!
Beijei-te, abracei-te e deixei viver o sonho!
Alfredo Costa Pereira