segunda-feira, 16 de junho de 2014

DOURO




Douro 


Nas águas desse Douro eterno e quente
Navego calmamente, rio acima...
Paisagem luxuriante à minha frente
Num manto de verdura que me anima

Que sensação de paz, como é dif'rente
Buscar o novo verso, a nova rima,
No plácido verdor, com minha mente
A mergulhar na água cristalina

Navego sem parar... Ao longe, a Régua
O Douro derradeira o braço numa trégua
Ao turbilhão da vida vã, perdida...

E às águas do meu rio eterno e belo
Eu lanço o meu pedido, o meu apelo,
Para que dê sentido à minha vida

José Sepúlveda