Pintura de Van Gogh
Vista de Arles com lírios – 1888
“O CREPÚSCULO”
O sol vai-se introduzindo no mar,
Estendendo uma fraca penumbra.
A luz esvaída que nos deslumbra,
Pinta telas de rara beleza no ar.
As flores vão dormir, e deslumbra
A morna sonolência entorpecida;
Uma estrela cintilante enternecida,
Chama as estrelas que vislumbra!
No ocaso sangra o lírio da saudade,
E a nostalgia, o tédio azul invade
As almas, quando a luz desaparece!
Agora, exala mais o odor das violetas;
Corta o silêncio um ruflo de asas pretas,
E a inspiração dos Poetas, aparece!
Alfredo Costa Pereira
Pinta telas de rara beleza no ar.
As flores vão dormir, e deslumbra
A morna sonolência entorpecida;
Uma estrela cintilante enternecida,
Chama as estrelas que vislumbra!
No ocaso sangra o lírio da saudade,
E a nostalgia, o tédio azul invade
As almas, quando a luz desaparece!
Agora, exala mais o odor das violetas;
Corta o silêncio um ruflo de asas pretas,
E a inspiração dos Poetas, aparece!
Alfredo Costa Pereira