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Rios d´azul, suspenso…
Dispersos, bem longe, do horizonte,
Lá, onde luares d´oiro correm intenso…
Eternos bálsamos vazam da fonte,
Prateada de mar - rios d´azul, suspenso…
Ampla, vaga, solta nos raios de um céu...
Minh ´alma absorvida - ora - vive rara,
Entorpecida, ala nas asas do véu…
Que sobre meu corpo, inerte, tombara…
Ah, sátira que no infinito aclamas,
Meu ser! enfim, tuas safiras são chamas
Cravando meu peito - tiaras ateadas!...
Teus laivos vertidos são prantos... tais...
Com engenho, brotando. Mil bonsais…
Nas pétalas do olhar de musas amadas!...
Helena Martins