quinta-feira, 1 de maio de 2014

O DANÚBIO AZUL

 

O DANÚBIO AZUL

 
Ao som de uma valsa melodiosa,
Era o Danúbio Azul, lembras-te amor?
Tinhas presa ao cabelo ‘ma linda flor
E uma presença alegre e voluptuosa… 
 
Toda a gente parou em teu redor,
Para te ver dançar fresca e airosa,
Com o cabelo ao vento e aquela rosa,
Estavas pois, aos meus olhos, um esplendor!
 
Leves, qual duas penas, a voar,
Nos braços um do outro a deslizar
E de olhos nos olhos a sorrir…
 
Nascia entre nós dois uma atracção,
Que nos falou baixinho ao coração
E nos fez logo ali, o amor sentir!...
 
José Manuel Cabrita Neves