“AMOR DISTANTE”
Como a estrela-cadente fulgurante,
Passaste pela minha vida inquieta;
E foi por tua causa que sou poeta;
Vivo a cantar, nosso amor distante!
Vivo a cantar, nosso amor distante!
Já não sei se vives longe ou perto,
Onde desfolhas o teu amor, por fim.
Mas estejas onde estiveres, é certo,
Que tu vives sempre dentro de mim.
As noites de luar sabem bem de cor
O que entre beijos loucos me dizias.
Tanto sol houve sempre neste amor,
Que até o tentei ensinar às cotovias!
Penso nos beijos que te dei um dia,
E nos que não dei, e são a maioria!
Alfredo Costa Pereira