"COMO É SEMPRE BREVE
A NOSSA VIDA"
Quando se morre novo ou nova,
Gente e povo choram a sua cova;
Factos que parecem desumanos!
Mas é sempre breve a nossa vida.
Mesmo após passar os cem anos
Que parece uma vida prolongada,
Morrendo, ainda não vivemos nada!
É um postulado à nossa medida.
Céleres vão-se os anos, a energia;
Assim nos leva a morte negra e fria,
A alma desventurada, alma iludida!
Há milénios sem fim que se repete:
À eterna sombra algo nos remete,
Que só a luz do firmamento reflete!
Alfredo Costa Pereira
Gente e povo choram a sua cova;
Factos que parecem desumanos!
Mas é sempre breve a nossa vida.
Mesmo após passar os cem anos
Que parece uma vida prolongada,
Morrendo, ainda não vivemos nada!
É um postulado à nossa medida.
Céleres vão-se os anos, a energia;
Assim nos leva a morte negra e fria,
A alma desventurada, alma iludida!
Há milénios sem fim que se repete:
À eterna sombra algo nos remete,
Que só a luz do firmamento reflete!
Alfredo Costa Pereira