Fotografia de Manuela Morêda
“OS VERSOS SÃO DE TODOS”
A Terra sorve a luz
A noite a santifica!
Um bem que seduz,
E logo tudo purifica;
O silêncio profundo
E logo tudo purifica;
O silêncio profundo
Da noite vai a meio;
Abriu púdica o seio,
Abrigando o mundo!
Neste país de Poetas,
Neste país de Poetas,
E o céu transparente,
Versos são da gente;
Versos, ninguém tira;
Todos a dedilhar a lira,
Versos são borboletas!
Alfredo Costa Pereira