“A SOMBRA DO TEU OLHAR”
Ao final da tarde chegamos.
Os ensonados passarinhos
Em zaragata vão aos ninhos,
Escondendo-se pelos ramos.
Vem a noite funda na mata,
E só as fontes rumorejam!
Na floresta silente e pacata,
Os nossos lábios se beijam.
Lá pelos cimos passeia a lua,
Que desenha a sombra tua,
Aqui, nas ervas deste lugar.
Teus olhos de tanto os amar,
Redobram seu brilho ao luar.
Sinto-os no coração a entrar!
Alfredo Costa Pereira